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Palmeiras e Nacional começam a duelar nesta quinta-feira, no Palestra Itália, para decidir quem ficará com uma vaga na semifinal da Taça Libertadores – o jogo de volta acontece no próximo dia 17, em Montevidéu.

Goleiros

PALMEIRAS: No clube há 17 anos, o goleiro Marcos é o principal ídolo e referência no Palmeiras. E o camisa 12 palmeirense cresceu na competição nos momentos em que a equipe mais precisou da sua experiência. Foi vital na vitória sobre o Colo Colo, com uma grande defesa nos minutos finais do confronto, e agarrou três pênaltis na partidas das oitavas de final, contra o Sport, na Ilha do Retiro, colocando o time nas quartas da competição. Com contrato renovado até 2011 para seguir como goleiro, o atleta tem novamente a chance de se consagrar no ano em que comemora uma década única conquista Libertadores pelo time paulistano.

 

 

NACIONAL: Rodrigo Muñoz é o terceiro goleiro da seleção uruguaia. É um bom goleiro mas longe de ser expecional. que passa bastante segurança para a equipe. Tem bons reflexos, sai bem do gol e se coloca bem. A bola área não é o seu forte, e suas saídas do gol causam calafrios nos torcedores do Nacional. Ele vive um bom momento – Em 2009, ele disputou 16 jogos levou apenas 15 gols. 

                                                                            Sistema Defensivo

PALMEIRAS:O Palmeiras costuma usar o 3-5-2, apoiado em Maurício Ramos, Danilo e Marcão no trio de zaga. Os atletas, no entanto, ainda levam alguns arrepios ao torcedor alviverde, com algumas saídas atabalhoadas. Na frente, eles contam com Pierre, volante tem se mostrado essencial para o sistema defensivo do time, sendo seguro e preciso nos desarmes.

 

NACIONAL: A defesa é composta por 4 jogadores rápidos, leves e que adoram fazer a linha de impedimento. Os laterais não avançam muito. Coates é o mais jovem da zaga, mas pela categoria, parece ser o mais experiente. Sabe sair jogando e costuma antecipar as jogadas. Os volantes Arismendi e Morales são verdadeiros cães de guarda. Principalmente Morales, que muitas vezes abusa da violência. Uma dica: a dupla de zaga e os volantes não são muito altos, a bola aérea é sempre um “Deus nos acuda” na área do Nacional.

                                                                           Sistema Ofensivo

PALMEIRAS: Apesar de não viver um bom momento, o atacante Keirrison ainda é a principal esperança palmeirense de gols. Com seis anotados na competição continental, o atleta é o vice-artilheiro do torneio. Mas o ponto forte do ataque alviverde é a aproximação que os meias Diego Souza e Cleiton Xavier fazem.

 

NACIONAL: No melhor sistema tradicional inglês, os meias jogam bem abertos. Fernandez é velocidade pura – é preciso ficar ligado o tempo todo. Lodeiro é a criação, jogador cerebral que vive grande fase. O ataque tem Mondaini e Biscayzacu. Mondaini é um bom segundo atacante, mas tem fama de perder gols. Já Biscayzacu compensa o defeito do seu companheiro de ataque. Ele acaba de ser inscrito na competição e chega a equipe com banca de grande artilheiro. A falta de entrosamento pode atrapalhar.

                                                                            Tecnicos

PALMEIRAS: Vanderlei Luxemburgo nega que a conquista da Taça Libertadores seja uma obsessão na sua carreira. Mas o treinador palmeirense não esconde que o título continental cairia muito bem no seu currículo. E uma coisa não se pode negar: ele conseguiu fazer com que o time se adequasse ao torneio. Depois de alguns tropeços na fase de grupos –perdeu para a LDU, no Equador, e para o Colo Colo, em casa -, o time conseguiu se reerguer na competição, apoiado principalmente pela forte marcação do meio-campo com Pierre. A equipe também conseguiu controlar a ansiedade nas partidas, fator que atrapalhava o time. 

 

NACIONAL: Geraldo Pelusso está em alta. Além de classificar o time para as quartas de final da Libertadores de forma invicta, ele já garantiu a equipe na decisão do Clausura Uruguaio, muito provavelmente contra o Defensor Sporting. É um técnico que não tem medo de mexer no time, muito menos de tirar uma estrela do time que não estiver num bom dia.